Programa de fidelidade tem que servir ao cliente

Programa de fidelidade tem que servir ao cliente

Os programas de fidelidade se tornaram muito comuns atualmente, mas muitas empresas ainda não entenderam que esse tipo de programa deve funcionar como uma relação com o cliente. Numa relação todos os envolvidos devem participar e se beneficiar e não somente uma das partes.

Muitas empresas criam seus programas de fidelidade pensando somente nos benefícios que elas vão ter com eles. Clientes fidelizados consomem em média 20% a mais do que quando não são fidelizados e isso faz com que muitas empresas criem seus programas pensando somente nesses números e se esqueçam de condições essenciais a esse tipo de programa.

Todos os benefícios que uma empresa terá com seu programa de fidelidade será resultado da boa relação com o cliente. O cliente é a peça chave de um programa de fidelidade e por isso o programa deve servir a ele.

Com isso queremos dizer que quando uma empresa pensa no seu programa de fidelidade ela deve primeiramente conhecer o seu cliente. Como ele é, do que ele gosta, o que o motiva, porque consome na sua empresa. Sem esses dados não é possível criar um programa de fidelidade que realmente funcione.

O programa não irá funcionar porque não vai chamar atenção do cliente. Os clientes só se interessam em se fidelizar a uma marca que gostam e que os programas de fidelidade lhe proporcionem coisas que combinem com seus interesses.

Qual a vantagem para um cliente de se fideliza a uma empresa e de juntar pontos no programa de fidelidade se os benefícios que receberá não fizerem sentido para ele? Vantagem nenhuma e por isso é preciso que as empresas pensem nisso.

Muitas empresas, por exemplo, dão como recompensa pela fidelidade aqueles produtos que não tiveram boa aceitação para tentar se livrar deles, mas esquecem de pensar que foram esses mesmo clientes que não gostaram desses produtos.

Uma equação simples, mas que nem sempre é levada em consideração.

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